Escolhamos conjugar as forças criadoras da iniciativa privada com as necessidades dos desfavorecidos e as exigências das gerações futuras.
Kofi Annan
Kofi Annan
Os tempos que correm poderão ser caracterizados como a era das alianças. A cooperação entre vários sectores da economia e sociedade tem tendência a consolidar-se, mais concretamente “a cooperação entre organizações sem fins lucrativos e empresas comerciais crescerá em frequência e importância estratégica” (Austin, 2000).
Nos últimos anos o envolvimento social das empresas tem vindo a ocupar um lugar cada vez mais destacado no desenvolvimento do seu negócio. Algumas premissas que o sustentam são:
- Sem sociedade não há mercado;
- Numa sociedade desenvolvida há mais e melhor negócio;
- Colaboradores motivados são colaboradores mais empenhados e produtivos;
- Empresas socialmente responsáveis fidelizam e atraem o mercado
Cada vez mais, as relações de cooperação transitarão da filantropia, caracterizada pelo doador benevolente e donatário agradecido, para alianças estratégicas.
As empresas passaram a encarar a sua intervenção na comunidade não apenas como uma obrigação social e moral estritamente conotada com acções de mecenato mas também como uma razão de ordem estratégica e de sustentabilidade a longo prazo.
O QUE SE ENTENDE POR RESPONSABILIDADE SOCIAL?A Responsabilidade Social das Empresas surge quando “as empresas decidem, numa base voluntária, contribuir para uma sociedade mais justa e para um ambiente mais limpo” (Livro Verde, Comissão Europeia, Julho 2001), para além das suas obrigações legais e porque consideram ser o seu interesse a longo prazo.
A incorporação dos valores de um Desenvolvimento Sustentável – o desenvolvimento que permite às gerações presentes satisfazer as suas necessidades, sem pôr em causa a mesma possibilidade às gerações futuras – tem em vista uma gestão orientada para a preocupação com o ambiente e as pessoas e não só com o lucro.
O conceito defende uma intervenção que deve ser assegurada em três vertentes(triple bottom line):
- sustentabilidade económica da empresa;
- vertente social (interna, para funcionários e externa, para a comunidade envolvente)
- impacto ambiental.
De um modo mais abrangente, as empresas devem procurar a minimização dos danos resultantes das suas actividades e criar valor económico, social e ambiental. Isto envolve transparência e abertura às necessidades de todos os stakeholders (ou partes interessadas): accionistas, clientes, colaboradores, parceiros de negócios, governos, comunidade local e o público.
- Sem sociedade não há mercado;
- Numa sociedade desenvolvida há mais e melhor negócio;
- Colaboradores motivados são colaboradores mais empenhados e produtivos;
- Empresas socialmente responsáveis fidelizam e atraem o mercado
Cada vez mais, as relações de cooperação transitarão da filantropia, caracterizada pelo doador benevolente e donatário agradecido, para alianças estratégicas.
As empresas passaram a encarar a sua intervenção na comunidade não apenas como uma obrigação social e moral estritamente conotada com acções de mecenato mas também como uma razão de ordem estratégica e de sustentabilidade a longo prazo.
O QUE SE ENTENDE POR RESPONSABILIDADE SOCIAL?A Responsabilidade Social das Empresas surge quando “as empresas decidem, numa base voluntária, contribuir para uma sociedade mais justa e para um ambiente mais limpo” (Livro Verde, Comissão Europeia, Julho 2001), para além das suas obrigações legais e porque consideram ser o seu interesse a longo prazo.
A incorporação dos valores de um Desenvolvimento Sustentável – o desenvolvimento que permite às gerações presentes satisfazer as suas necessidades, sem pôr em causa a mesma possibilidade às gerações futuras – tem em vista uma gestão orientada para a preocupação com o ambiente e as pessoas e não só com o lucro.
O conceito defende uma intervenção que deve ser assegurada em três vertentes(triple bottom line):
- sustentabilidade económica da empresa;
- vertente social (interna, para funcionários e externa, para a comunidade envolvente)
- impacto ambiental.
De um modo mais abrangente, as empresas devem procurar a minimização dos danos resultantes das suas actividades e criar valor económico, social e ambiental. Isto envolve transparência e abertura às necessidades de todos os stakeholders (ou partes interessadas): accionistas, clientes, colaboradores, parceiros de negócios, governos, comunidade local e o público.
IMPLEMENTAÇÃO DE UMA POSTURA SOCIALMENTE RESPONSÁVEL
A Responsabilidade Social, tal como é definida no documento da Comissão Europeia, «implica uma abordagem por parte das empresas que coloca no cerne das estratégias empresariais as expectativas de todas as partes envolvidas e o princípio de inovação e aperfeiçoamento contínuos».
Muitas vezes confundiu-se erradamente Responsabilidade Social com acções de filantropia ou de mecenato, acções pontuais e muitas vezes desligadas do objecto de negócio da empresa. Naturalmente, estas acções podem fazer parte da Responsabilidade Social de uma empresa mas, por si só, não tornam uma empresa socialmente responsável.
O caminho da Responsabilidade Social é algo de muito mais metódico e sistemático, precisamente porque é central e transversal a toda a actuação da empresa. Para começar este percurso é preciso fazer um diagnóstico, inventariar todos os potenciais impactos negativos da actividade, ouvir as partes interessadas e fazer um plano que estará, naturalmente, sempre em evolução.
A empresa torna-se socialmente responsável à medida que concretiza esse plano, essa genuína vontade de participação e mudança. É certo que este caminho envolve custos, mas esses custos devem ser cada vez mais vistos como um investimento nas gerações futuras mas também um investimento com claros benefícios na solidez, na imagem e no seu valor (fonte: Sair da Casca).
A Responsabilidade Social, tal como é definida no documento da Comissão Europeia, «implica uma abordagem por parte das empresas que coloca no cerne das estratégias empresariais as expectativas de todas as partes envolvidas e o princípio de inovação e aperfeiçoamento contínuos».
Muitas vezes confundiu-se erradamente Responsabilidade Social com acções de filantropia ou de mecenato, acções pontuais e muitas vezes desligadas do objecto de negócio da empresa. Naturalmente, estas acções podem fazer parte da Responsabilidade Social de uma empresa mas, por si só, não tornam uma empresa socialmente responsável.
O caminho da Responsabilidade Social é algo de muito mais metódico e sistemático, precisamente porque é central e transversal a toda a actuação da empresa. Para começar este percurso é preciso fazer um diagnóstico, inventariar todos os potenciais impactos negativos da actividade, ouvir as partes interessadas e fazer um plano que estará, naturalmente, sempre em evolução.
A empresa torna-se socialmente responsável à medida que concretiza esse plano, essa genuína vontade de participação e mudança. É certo que este caminho envolve custos, mas esses custos devem ser cada vez mais vistos como um investimento nas gerações futuras mas também um investimento com claros benefícios na solidez, na imagem e no seu valor (fonte: Sair da Casca).
Principais etapas da implementação da Responsabilidade Social:
1º Análise da cultura da empresa, para se verificar em que ponto se encontra a consciência social dos recursos humanos (aqui é importante englobar toda a organização, desde a base até ao topo);
2º Criação e disseminação de uma cultura socialmente responsável, apoiada num código de ética e em valores bem definidos e divulgados por todos os membros da organização;
3º Implementação de acções socialmente responsáveis, ao nível interno e externo, envolvendo todos os funcionários, sem esquecer aqueles que ocupam cargos de direcção;
4º Avaliação periódica das acções socialmente responsáveis, para a qual muito poderá contribuir a opinião de todo o corpo funcional e, até mesmo, da comunidade envolvente, nomeadamente daquela que é alvo directo das acções da empresa.
Através da concretização destes quatro passos, as empresas podem provocar grandes transformações na sua conduta social e incutir valores socialmente responsáveis aos seus colaboradores. É que, se é de extrema importância que os dirigentes organizacionais se empenhem fortemente nesta questão, não é menos importante que esse empenhamento se alargue a toda a organização. (in Carla Magalhães, Expresso Online, 18-08-2006)
1º Análise da cultura da empresa, para se verificar em que ponto se encontra a consciência social dos recursos humanos (aqui é importante englobar toda a organização, desde a base até ao topo);
2º Criação e disseminação de uma cultura socialmente responsável, apoiada num código de ética e em valores bem definidos e divulgados por todos os membros da organização;
3º Implementação de acções socialmente responsáveis, ao nível interno e externo, envolvendo todos os funcionários, sem esquecer aqueles que ocupam cargos de direcção;
4º Avaliação periódica das acções socialmente responsáveis, para a qual muito poderá contribuir a opinião de todo o corpo funcional e, até mesmo, da comunidade envolvente, nomeadamente daquela que é alvo directo das acções da empresa.
Através da concretização destes quatro passos, as empresas podem provocar grandes transformações na sua conduta social e incutir valores socialmente responsáveis aos seus colaboradores. É que, se é de extrema importância que os dirigentes organizacionais se empenhem fortemente nesta questão, não é menos importante que esse empenhamento se alargue a toda a organização. (in Carla Magalhães, Expresso Online, 18-08-2006)
As PME’s e a RSEPara muitas empresas de grande dimensão, com recursos para implementar de forma consistente a sua estratégia de responsabilidade social, este conceito surge como um importante recurso de criação de valor e de vantagem competitiva. No entanto, no panorama nacional, com um tecido empresarial composto na sua esmagadora maioria por PME com recursos (humanos, tempo, dinheiro) muito mais escassos, a responsabilidade social surge muito mais associada à eficácia na gestão dos recursos disponíveis e num registo intuitivo e não estruturado.
“Decorre de um enfoque colocado nos benefícios empresariais que conseguem gerar através de acréscimos de eco-eficiência ou do aumento de oportunidades e de vantagens que directa ou indirectamente pode gerar. A responsabilidade social, encarada nesta perspectiva com uma forte orientação para adopção de medidas simples, baratas e com resultados concretos, há muito que vem sendo praticada pelas PME” (Santos, 2006) embora o conceito surja com alguma novidade e complexidade.
Alguns levantamentos realizados revelam que as práticas de responsabilidade social das PME são sobretudo orientadas para a dimensão interna. As acções orientadas para a comunidade, apesar de maioritariamente fragmentadas e informais, envolvem muitas vezes iniciativas desportivas, trabalho com escolas, apoio social e voluntariado.
Esta dissociação entre a prática e a teoria não potencia os efeitos desejados, sendo aconselhável um esforço de reflexão interna mais estruturada sobre a estratégia de responsabilidade social de forma a conduzir a uma maior eficácia das acções.
Fonte: http://www.empregoemalta.com/emp_default.php?seccao=9
“Decorre de um enfoque colocado nos benefícios empresariais que conseguem gerar através de acréscimos de eco-eficiência ou do aumento de oportunidades e de vantagens que directa ou indirectamente pode gerar. A responsabilidade social, encarada nesta perspectiva com uma forte orientação para adopção de medidas simples, baratas e com resultados concretos, há muito que vem sendo praticada pelas PME” (Santos, 2006) embora o conceito surja com alguma novidade e complexidade.
Alguns levantamentos realizados revelam que as práticas de responsabilidade social das PME são sobretudo orientadas para a dimensão interna. As acções orientadas para a comunidade, apesar de maioritariamente fragmentadas e informais, envolvem muitas vezes iniciativas desportivas, trabalho com escolas, apoio social e voluntariado.
Esta dissociação entre a prática e a teoria não potencia os efeitos desejados, sendo aconselhável um esforço de reflexão interna mais estruturada sobre a estratégia de responsabilidade social de forma a conduzir a uma maior eficácia das acções.
Fonte: http://www.empregoemalta.com/emp_default.php?seccao=9
Postado por Cindy Dias
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